sábado, 4 de outubro de 2014

Sugestões de livros para bebês e crianças bem pequenas










"Sei também que a literatura é um rompimento com o cotidiano da linguagem e isso só existe quando o texto abre espaço para a reflexão. A arte, e no caso a literatura, é para criar o desequilíbrio, buscar outro prumo, e não botar pano quente em inquietações mornas. Daí, eu não estar interessado em escrever aquilo que as crianças querem. Isso não acrescentaria nada em termos de intuição poética. Espantam-me as pessoas capazes de traças cânones, normas, ensinando como construir um texto para os 'pequenos' - muito diálogo, muita ação, frases curtas, sem esquecer o humor. Nada de tristezas" (Queirós, Bartolomeu Campos de. Menino Temporão, página 42)

Fonte: O jogo do livro infantil. Graça Paulino. Editora Dimensão.

















                    


         


















"Cabe aí questionarmos o significado dos arbitrários culturais presentes na confecção do objeto livro. Será que a criança tem mais facilidade de compreender um texto escrito com letras graúdas e não pequenas, se esta mesma criança consegue ler uma revistinha ou um jornal que faz uso de letras menores? Será que a ilustração é necessariamente parte constitutiva do livro infantil e para facilitar a leitura deve ocupar um espeço privilegiado em relação ao texto? Será que a criança só é capaz de entender frases curtas?" (Gouvêa, Maria Cristina Soares de. Página 70).

Fonte: O jogo do livro infantil. Graça Paulino. Editora Dimensão.

Um comentário:

  1. Ligia Cadermatori, no livro O que é Literatura Infantil, publicado m 2010, indica algumas características de um bom livro:

    1. Uso da linguagem em suas possibilidades estéticas e lúdicas;
    2. Apreciação do projeto gráfico, tendo em vista a adequação e seu potencial de apelo à criança;
    3. O papel da imagem na ampliação da expressividade da obra;
    4. Se a obra permite ao leitor identificar o universo de referência do livro.

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