Ao contrário do que geralmente acredita-se, Vigotski (2009) explica que a imaginação da criança não é mais rica, e sim mais pobre que a do homem adulto, já que a imaginação criativa vincula-se as experiências vividas. Porém, a criança confia mais nos produtos de sua imaginação e os controla menos.
É com base na experiência e por meio da linguagem que as crianças inventam situações imaginárias, nas quais podem exercer funções e assumir as mais variadas posições. Através dessas formas de atividade as crianças participam da cultura, internalizam e elaboram conhecimentos, afetos e relações.
Vigotski (2009) esclarece que antes da criação literária a criança deve crescer, pois somente num estágio superior de acúmulo de experiência, de domínio da fala, de desenvolvimento do mundo pessoal e interno da criança, torna-se acessível a criação literária.
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