"O fato de lidar com recém-nascido como se ele compreendesse o que ela (mãe) diz assinala ao bebê um lugar no mundo da significação e um status de ser intencional e capaz de relação social. Trata-se de outro ato de inscrição no universo simbólico que opera como uma espécie de boas vindas ao novo mundo. Em meio à tagarelice ininteligível que encontra no momento de nascer, o bebê consegue reconhecer a voz materna que já havia aprendido a distinguir desde o útero e que o faz preferi-la a todas às demais, como as pesquisas comprovam." (REYES, 2010, p.30)
Fonte: A Casa Imaginária - Yolanda Reyes. Editora Global, 2010.
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